lunes, 9 de marzo de 2020

MULTAS AMBIENTAIS CAEM 34% PARA MENOR NÍVEL EM 24 ANOS

#ambiente #governo
MULTAS AMBIENTAIS CAEM 34% PARA MENOR NÍVEL EM 24 ANOS


O número de multas por infração ambiental aplicadas pelo Ibama no país recuou 34% em 2019, 1º ano do governo Bolsonaro, na comparação com 2018.

A perspectiva é que o número de multas aplicadas continue caindo.

Em abril de 2019, Bolsonaro editou um decreto que cria uma câmara de conciliação ambiental com poderes para analisar, reduzir o valor e até anular multas aplicadas pelo Ibama.

No Ibama, quatro superintendências ainda estão sem chefe

Em fevereiro, um mês depois de assumir o cargo, Salles exonerou 21 dos 27 gestores, a maior exoneração coletiva no órgão em 30 anos. Seis meses depois, 19 postos continuavam sem comando

A antipatia de Bolsonaro por multas ambientais e pelo Ibama vem desde, pelo menos, 2012, quando o então deputado federal, foi multado após ser flagrado pescando ilegalmente em Angra dos Reis (RJ)

A autuação foi anulada pelo Ibama em dezembro de 2018, logo após Bolsonaro ser eleito presidente

A finalidade da multa não é recolher dinheiro —20% do valor vai para o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o restante para a União—, diz Suely Araújo, ex-presidente do Ibama

viernes, 6 de marzo de 2020

PIB brasileiro aumenta 1,13% em 2019

#economia
PIB brasileiro aumenta 1,13% em 2019

PIB R$ 7,2 trilhões

PIB per capita R$ 34.532,59
seria um salário médio de R$ 2.590 por pessoa

Agricultura R$ 322 bilhões +1,18%
Indústria R$ 1,3 trilhões +0,46%
Serviços R$ 4,5 trilhões +1,25%
 
 

https://www.ibge.gov.br/indicadores#variacao-do-pib

jueves, 5 de marzo de 2020

METADE DAS PRAIAS DO MUNDO PODERÁ DESAPARECER ATÉ 2100

#ambiente

METADE DAS PRAIAS DO MUNDO PODERÁ DESAPARECER ATÉ 2100


Os principais motivos são as novas construções, o aumento do nível dos oceanos e as tempestades


Brasil está entre os países mais vulneráveis



As mudanças climáticas e o aumento do nível dos oceanos poderiam fazer desaparecer metade das praias de areia no mundo até 2100, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (2) na revista Nature Climate Change.

Mesmo que a humanidade consiga reduzir de forma eficaz as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, mais de um terço da costa arenosa está ameaçado, segundo este estudo.

Seu desaparecimento teria um grande impacto sobre as atividades turísticas, mas não somente.

"Além do turismo, as praias de areia constituem com frequência o primeiro mecanismo de proteção contra as tempestades e inundações e, sem estas, os impactos dos fenômenos climáticos extremos seriam provavelmente muito mais fortes", advertiu Michalis Vousdoukas, que chefiou o estudo e é pesquisador do Centro Comum de Pesquisas da Comissão Europeia. "Devemos nos preparar", afirma.

As praias de areia ocupam mais de um terço dos litorais marítimos do mundo e frequentemente se encontram em regiões densamente povoadas. Mas são ameaçadas pela erosão por causa das novas construções, do aumento do nível dos oceanos, tempestades, ameaçando assim as infraestruturas e a vida.

A Austrália poderia ser o país mais duramente afetado, com seus quase 15 mil km de praias arenosas apagadas do mapa em 80 anos, à frente de Canadá, Chile e Estados Unidos.

México, China, Rússia, Argentina, Índia e Brasil também estão entre os países mais vulneráveis.

Os cientistas trabalharam a partir de dois cenários ou modelos, do "pior", em que as emissões de gases de efeito estufa continuem em seu ritmo atual, ou outro, no qual o aquecimento global se limite a 3°C, um nível considerado elevado.

No pior destes casos, 49,5% das praias de areia desapareceriam, ou seja, aproximadamente 132.000 km de costa. No outro, ao redor de 95.000 km seriam afetados.

O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) avaliava em um informe publicado em setembro passado que os oceanos poderiam aumentar em 50 cm até 2100 na melhor das hipóteses e em 84 cm na pior. No entanto, muitos cientistas acreditam que estas hipóteses são conservadoras.