martes, 14 de enero de 2020

Análise Brasil

Análise Brasil

A burguesia e o governo Bozzo

  • Não era projeto da burguesia, mas ganhando aliados agronegócio, extrativismo, especuladores
  • Comum: reformas e ordem
  • Diferenças: liberdades democráticas
  • Apoio bancos e indústrias -> adaptação
  • Atritos com Indústria de ponta, mídia e Forças Armadas
  • Mas apoiam repressão para subjulgar o movimento de massas

Contradições de governo de extrema direita em situação pré-revolucionária

  • Aprofundar conflito social pode levar a golpe
  • Fragilidade: crise econômica e classe não derrotada
  • Ditadura não é projeto das elites, mas pode ocorrer
  • Constituição com brechas autoritárias e prestígio das FFAA
  • Comparações: Filipinos, Fujimori ou golpe de Honduras
  • Governo reacionário, conjuntura defensiva:
    • economia em crise
    • disputa interburguesa
    • tendências a perder popularidade
    • maior luta de classes
  • Não está descartada hipótese de desmonte sem luta
  • Se exige maior luta contra governo, que tende a trégua
  • Não descartar respiro econômico, crescimento do emprego
  • Rejeição de massas, principalmente mulheres, negros e LGBT
  • Passada trégua, reação ou PT/PSOL atacar massas como fascistas
  • Não fora Bozzo por ter ainda apoio da maioria
  • Diferenciar situação e conjuntura, segue polarização
  • Mudar situação ou regime, depende da luta
  • Não diferenciar pode levar a derrota, como Collor, desconsiderar ascenso forte anos depois -> ações ultraesquerdistas e oportunismo com burocracias
  • Fugir da unilateralidade, realidade em movimento e totalidade

A ruptura com o PT, o PSOL, a Frente Ampla e a Frente Cívica

  • Unidade de ação, não adesão aos projetos
  • PT esperava Bozzo no segundo turno, porém subvaloravam a ruptura com o PT e sua rejeição
  • Bancada grande, mas ampliação da crise por #LulaLivre, reorganização política e sindical
  • Provável reorganização por baixo, ideológica
  • Exige delimitar fronteiras com reformismo
  • PSOL vitória eleitoral, mas prisioneiro do PT
  • Contradições por direção e Frente Ampla
  • Possível Frente Cívico, por democracia
  • Estratégia eleitoral e conciliação de classes, encaixar movimento de massas a seus projetos
  • Defender unidade na ação, independência de classe e polemizar com conciliadores

O terceiro turno: quais os ataques a quais as tarefas

  • Bozzo com forte rejeição, jovens e oprimidos, armar comitês de defesa e resistência, ocupações
  • Reforma da previdência, precarização do trabalho, piora na crise social, desemprego e violência
  • O chamado à FUO (Frente de Unidade Operária) e Unidade de Ação 
    • Unidade para lutar, construir por baixo e por cima, aglutinar explorados e oprimidos para luta
    • Desiguais ritmos de luta, identificar mais atacados, combinar ritmos, para toda a classe operária
    • Política do PT sem diálogo é errada
    • Riscos oportunistas (medo) e ultraesquerdistas (separados)
    • Ser vanguarda e imerso com a classe
  • A primeira tarefa é de propaganda e de discussão política com a base
    • 1º: Propaganda, alertas + diálogo com base
    • Explicar situação e nossa avaliação, diferença com o PT
  • O chamado à FUO e à Unidade de Ação, por baixo e por cima
    • Nas estruturas e junto às outras direções
    • Unidade e Enfrentamento, denunciar o PT e o PSOL
    • Abertos a Unidade de Ação com setores democráticos (ex. OAB)
  • A luta por uma alternativa de direção revolucionária
    • FUO e UA não exclui ofensiva de propaganda de programa
    • Essencial a direção revolucionária e socialista
    • Manter perfil das eleições de luta programática e ideológica

Ideias alternativas

  • Forma de economizar: deixar de pagar passagens para reuniões
  • Usar esse dinheiro para fomentar manifestações
  • Realizar reuniões por videoconferências
  • Possibilidade de criar um app para smartphone por questão de segurança

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